REDE DE MENTIRAS – de Ridley Scott


O filme “Rede de Mentiras” surgiu num primeiro momento com a aparência e a “responsabilidade” de ser o que “Platton” (1986) e “Nascido em 4 de julho” (1989) foi para a guerra do Vietnã, uma critica, uma averigação, um olhar de que aquilo tudo não estava certo e nem mesmo possuía motivos verdadeiramente benéficos em prol da paz mundial. Nesse sentido o novo filme de Ridley Scott com Leonardio DiCaprio e Russell Crowe surge de forma imparcial, não apontando vilões tão pouco heróis nos conflitos das tropas americanas na ocupação do Afeganistão.


Roger Ferris (Leonardo DiCaprio) é um agente secreto enviado pela CIA para realizar missões ultra-secretas e de perigo eminente, Roger responde diretamente a Ed Hoffman (Russel Crowe) Ed é o executivo que organiza tudo de longe, da segurança de sua casa nos EUA, é o responsável pelas principais ações contra o terrorismo, em uma missão que visa eliminar o mal pela raiz. No entanto, o que deveria ser uma ralação de confiança e cumplicidade, na verdade acontece de forma turbulenta, e conflituosa entre Roger, Ed e as diferentes visões e interesses políticos envolvidos na questão. E será justamente essa desconfiança constante e a possibilidade de traições, armadilhas e mentiras que irá manter o filme num suspense latente, sem que personagens e mesmo o público saibam em quem pode realmente confiar.


Em meio a todo esse suspense as cenas de ação do filme surgem como um atrativo a mais, pois são eletrizantes, de pura e alta tensão. Assim como a atuação de Leonardo e Russel como habitual, impecáveis num filme que poderia ser mais ousado adotando uma visão mais critica da situação, porém, mesmo permanecendo ou mantendo-se numa aparência neutra do ponto de vista político, consegue cumprir e alcançar o que almeja um bom suspense hollywoodiano.


Ygor MF


Ficha Técnica:
Título Original: Body of Lies
Tempo de Duração: 128 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Direção: Ridley Scott
Roteiro: William Monahan, baseado em livro de David Ignatius
Fotografia: Alexander Witt


Elenco:
Leonardo DiCaprio (Roger Ferris)
Russell Crowe (Ed Hoffman)
Mark Strong (Hani)
Golshifteh Farahani (Aisha)
Oscar Isaac (Bassam)
Alon Abutbul (Al-Saleem)
Vince Colosimo (Skip)
Simon McBurney (Garland)
Mehdi Nebbou (Nizar)
Michael Gaston (Holiday)
Kais Nashif (Mustafa Karami)
Jamil Khoury (Marwan)

O Cego Estrangeiro

Para assistir ao curta click no link abaixo:
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Marcius Barbieri
Elenco
Luis Orione

Ano 2000
Duração 6 min
Cor P&B
Bitola 35mm
País Brasil


O filme retrata um costume dos brasileiros quando vão assistir filmes nas salas de cinema: ler legendas. Esse é um filme sem imagens e o enredo é contado por legendas. É a combinação do cinema com a literatura.



SINDICATO DOS LADRÕES

Alguns aspectos interessantes podem ser encontrados nesse filme vencedor de 8 Oscar dirigido por Elia Kazan e estrelado por Marlon Brando. No que diz respeito ao diretor, a arte imitaria a vida quando Kazan filmou em 1954 o conflito de Terry Malloy (Marlon Brando) em ser ou não um delator da máfia, tendo em vista que dois anos antes o próprio diretor, um ex-comunista, havia delatado companheiros simpatizantes do comunismo ao controverso senador Josheph McCarthy em sua famosa caça às bruxas.

Com essa postura, tanto em sua vida particular como em sua carreira cinematográfica, Kazan quis salientar o compromisso com a verdade acima de tudo, por mais que isso significasse ser um delator. Quando recebeu em 1999 o Oscar honorário por sua carreira, parte da platéia o aplaudiu enquanto outra parte se dividiu entre o silêncio e as vaias.

o diálogo no carro: essa cena é até os dia de hoje utilizada em exercícios e testes para atores.

Em “Sindicato dos Ladrões” Terry Malloy é um ex-pugilista que presta pequenos serviços à Johnny Friendly e Charley Malloy, seu irmão. Johnny e Charley controlam o sindicato dos estivadores que trabalham nas docas de Hoboken, New Jersey. Terry vive alheio aos negocio do sindicato, até o momento em que se vê envolvido no assassinato de Joey Doyle um homem que estava prestes a delatar os negócios sujos do sindicato. A partir dai Terry conhece Edie (Eva Marie Saint) irmã do homem assassinado, entre os dois surgirá um fraterno relacionamento que fará com que Terry reveja todos seus conceitos e valores a cerca da lealdade com a máfia e o compromisso com a justiça.

O filme é rodado em grande parte em locações reais, fato que o difere da maioria das produções da época que utilizavam os estúdios e os cenários. O diretor queria com isso dar maior realidade a história. Nesse mesmo caminho a atuação de Brando é impecável, seu papel tem todas as nuances de um personagem complexo e realista, com todas as suas incertezas e contradições.

Elia Kazan e Marlon Brando possuem uma vasta filmografia onde trabalharam juntos, em longas como “Espiritos Indômitos” (1950), “Uma Rua Chamada Pecado” (1951) “Viva Zapata” (1952), “Júlio César” (1953) entre vários outros.


o diretor Elia Kazan
Ficha Técnica:
Título Original: On the Waterfront
Tempo de Duração: 108 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1954
Direção: Elia Kazan
Roteiro: Budd Schulberg, baseado em estória de Budd Schulberg
Fotografia: Boris Kaufman
Elenco:
Marlon Brando (Terry Malloy)
Karl Malden (Padre Barry)
Lee J. Cobb (Johnny Friendly)
Rod Steiger (Charley Malloy)
Pat Henning (Timothy "Kayo" J. Dugan)
Leif Erickson (Glover)
James Westerfield (Big Mac)
Tony Galento (Truck)
Tami Mauriello (Tullio)
John F. Hamilton (Joey "Pop" Doyle)
John Heldabrand (Mutt)
Rudy Bond (Moose)
Don Blackman (Luke)
Arthur Keegan (Jimmy)
Abe Simon (Barney)
Eva Marie Saint (Edie Doyle)
Martin Balsam (Gilette)
Fred Gwynne (Slim)
Thomas Handley (Tommy Collins)
Anne Hegira (Sra. Collins)
Veja Também: Boa Noite, Boa Sorte (2005),
Dirigido por George Clooney conta à história de Edward R. Morrow (David Strathairn) um âncora de TV que compra com o senador Joseph McCarthy, questionando as táticas e mentiras usadas pelo senador em sua caça aos supostos comunistas.
Ygor MF




Com trilha homônima de Toquinho, Vinicius, Morra e Fabrizio, o filme faz uma metáfora entre a vida, do nascimento à morte, e uma pintura de aquarela que, com o tempo, descolore.

Ano 2003
Duração 5 min
País Brasil

VICKY CRISTINA BARCELONA

Em “Vicky Cristina Barcelona” o diretor Wood Allen volta ao mundo de artistas e intelectuais que tanto povoaram seus filmes, no entanto, dessa vez tais personagens estão expostos a um sofrimento sentimental e uma carga de sensualidade jamais, ou poucas vezes vistas no trabalho do diretor.

Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) são grandes amigas em viagem para Barcelona, enquanto a determinada e sensata Vicky pretende concluir seus estudos sobre a cultura catalã, a amiga Cristina, intensa e impulsiva à acompanha munida de um espírito de busca e procura por algo que ela ainda não sabe definir, podendo ser um novo amor ou uma nova forma de expressão, cabendo ai desde a fotografia à poesia.

Já instaladas na cidade, durante um jantar num restaurante, Vicky e Cristina são surpreendida por Juan Antonio (Javier Bardem) um atraente pintor que sem titubear convida as duas para uma viagem a Oviedo, incluindo uma ousada e indecente proposta. Vicky repudia de primeira tal convite ao passo que Cristina, intrigada com a figura de Juan convence a amiga a fazer tal viagem.


Na verdade, as principais ações de “Vicky Cristina Barcelona” acontecem em Oviedo, é neste lugar onde as duas irão mergulhar em conflitos pessoais justamente por seguirem a risca seus diferentes estilos de vida e suas respectivas maneiras de pensar. Nem a sensatez de Vicky tão pouco a libertinagem de Cristina a salvarão de sofrimento, ou mesmo a levarão para um lugar seguro diante de sentimentos com os quais elas não saberão lhe dar.
É justamente sobre isso que fala o filme, personagens intelectualizados, profissional e socialmente bem sucedidos, mas que, no entanto, se mostram imaturos frente aos seus próprios sentimentos. Nem o confiante Juan Antonio e tão pouco sua ex mulher Maria Elena (Penélope Cruz) estão aptos a tocar suas vidas para frente, além do mais quando Vicky e Cristina surgem em suas vidas, está formado um quadro no qual a tragédia e a tristeza são as possibilidades mais certas como fim.

Vicky Cristina Barcelona foi financiado pela cidade de Barcelona, após dois filmes na fria e cinza Inglaterra, o diretor Wood Allen filma sob o calor catalão em meio a personagens de sangue quente e um desejo latente acima da razão. Neste cenário as personagens Vicky, Crsitina e outros forasteiros de origem norte-americana, terão sérios problemas ao verem confrontados diante de si a razão e o desejo.

Ficha Técnica:
Título Original: Vicky Cristina Barcelona
Tempo de Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Espanha): 2008
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
Fotografia: Javier
Elenco:
Javier Bardem (Juan Antonio)
Rebecca Hall (Vicky)
Penélope Cruz (Maria Elena)
Chris Messina (Doug)
Patricia Clarkson (Judy Nash)
Kevin Dunn (Mark Nash)
Julio Perillán (Charles)
Pablo Schreiber (Ben)
Carrie Preston (Sally)
Zak Orth (Adam)
Abel Folk (Jay)
Josep Maria Domenech (Julio Josep)
Christopher Evan Welch (Narrador)

Em parceria com o portal PORTA-CURTAS http://www.portacurtas.com.br/index.asp o moviemento exibirá toda semana um curta metragem, divulgando o trabalho de atores, diretores, roteiristas e aproximando o público das produções nacionais e internacionais.

Em Cartaz: ILHA DAS FLORES


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Gênero Documentário - Experimental Diretor Jorge Furtado

Elenco Ciça Reckziegel - Ano 1989 Duração 13 min

País Brasil