Livro – O Teatro do Bem e do Mal de Eduardo Galeano


Em “O Teatro do Bem e do Mal” o jornalista uruguaio Eduardo Galeano aborda temas como a economia mundial, política e ecologia, além de questões sociais e raciais. Os textos foram reunidos a partir de diversas publicações como jornais e revistas entre o fim e o início do século. As questões evocadas no livro são pertinentes ao plano global e mostram-se sempre atuais e de um valor diferenciado que possibilita novas reflexões.


O texto de Eduardo é rápido e rico, o jornalista mostra-se um importante pensador da atualidade, utilizando de humor e uma ironia corrosiva o autor discorre de forma honesta e sem amarras sobre os mais variados e polêmicos temas que percorrem o mundo. Num misto de conto, crônicas e ensaios o livro “O Teatro do Bem e do Mal” mostra-se um importante documento da história humana recente.


Ygor MF

Trecho:

“Na luta do Bem contra o Mal, sempre é o povo que contribui com os mortos. Os terroristas mataram trabalhadores de sessenta países, em Nova York e Washington, em nome do Bem contra o Mal. E em nome do Bem contra o Mal, o presidente Bush jura vingança: - Vamos eliminar o Mal desse mundo. Anuncia.”


Título: TEATRO DO BEM E DO MAL, O

Catálogo: L&PM Pocket Plus

Gênero: Literatura moderna internacional

Série: L&PM Pocket Plus

Páginas: 128

Medidas:10,7 X 17,8 cm

1° Edição: setembro de 2006

Preço: R$ 8,00


Coletiva de Eduardo Galeano




Doomsday – Juízo Final

E o medo das epidemias.


Infestada por um vírus mortal que leva milhares à morte, Glasgow, Escócia, é isolada do resto do Reino Unido, um muro gigante, um poderoso e violento esquema de segurança condena a população à morte e ao esquecimento. Porém, trinta anos depois o vírus ressurge mas estranhamente sinais de sobreviventes são vistos naquelas terras malditas. É hora de enfrentar o terror em busca da cura. Essa é a premissa de Doomsday – Juízo Final em cartaz nos cinemas.


Uma equipe liderada por Eden Sinclair personagem de Rhona Mitra, tem a missão de atravessar o muro e encontrar a cura para o vírus. No entanto, do outro lado, aquela terra completamente assolada reserva aos missionários uma visão ainda mais apocalíptica. Dividido em dois grupos, os sobreviventes travam uma guerra entre si, de um lado uma espécie de cyber-punks, selvagens e canibais, do outro um “reino” que parece ter voltado à idade média. Nesse cenário caótico e desolador que a agente Sinclair e sua equipe terá sobreviver e encontrar a cura e a salvação.


Com boas atuações e uma direção discreta, Juízo Final poderia ser um filme melhor, se não se perdesse em meio ao que parece uma infeliz mistura de Resident Evil com Mad Max. O filme segue promissor até seu primeiro quarto de hora, e quando tenta diferenciar-se, torna-se oportunista e repetitivo, não convence apesar de boas cenas de ação que vistas isoladamente servem como um raso entretenimento, o que para o cinema... é pouco.


Ygor MF



Direção: Neil Marshall

Gênero: Ficção Científica

Duração: 105 min.

Distribuidora: Europa Filmes

Estreia: 21 de Agosto de 2009

http://www.juizofinalofilme.com.br/

Elenco: Rhona Mitra - Bob Hoskins, Alexander Siddig, Adrian Lester, Sean Pertwee.



Trailer:


Inimigo Público Nº1

O diretor Jean-François Richet filma a história do famoso gângster francês Jacques Mesrine (Vincent Cassel), que nos anos 70 se tornou o inimigo nº1 da polícia parisiense.

Após a guerra da Argélia, o jovem Mesrine volta à casa dos pais, porém, mudado pelo que vivenciou, se distancia imediatamente da vida pacata que o esperava, ingressando em na carreira criminosa que lhe proporciona uma ascensão rápida e tentadora.

Esse será o tema do filme, a evolução do personagem, enfatizada de forma grandiosa pela atuação de Cassel. À medida que se infiltra, ou melhor se aprofunda, no mundo do crime, seus planos ganham proporções cada vez mais ousadas, e sua personalidade cresce junto a isso, violento e cada vez mais angustiado em busca do "Golpe Perfeito", que aliás nunca virá, já que não há uma meta, um ponto a se chegar, mas um longa estrada onde o que se deve fazer é acelerar cada vez mais rápido, sem rumo e sem limites.

Assim somos apresentado a Jacques Mesrine nessa primeira parte que foca sua origem e os altos e baixos de sua carreira criminosa. A seqüência do longa até o momento não tem data prevista para estréia.

Com um roteiro ágil e uma direção que acompanha o ritmo do texto, fotografia bela e tensa, "Inimigo público nº1" surge como uma ótima opção nas telas do cinema. Junto ao lançamento do Hollywoodiano "Inimigos Públicos" de Johnny Depp, pode-se fazer uma curiosa (mas despretensiosa) comparação, não quanto a qualidade dos filmes, mas sim no que se refere ao "ângulo" escolhido para contar cada uma das histórias.

Ygor MF

Ficha Técnica:
Título Original: L'Instinct de Mort
Tempo de Duração: 113 minutos
Ano de Lançamento (França / Canadá / Itália): 2008
Site Oficial:
www.mesrine-lefilm.com
Direção: Jean-François Richet
Roteiro: Abdel Raouf Dafri e Jean-François Richet, baseado em roteiro de Abdel Raouf Dafri e em livro de Jacques Mesrine

Elenco:
Vincent Cassel (Jacques Mesrine)
Cécile De France (Jeanne Schneider)
Gérard Depardieu (Guido)
Gilles Lellouche (Paul)
Roy Dupuis (Jean-Paul Mercier)
Elena Anaya (Sofia)
Michel Duchaussoy (Pierre André Mesrine)
Myriam Boyer (Mãe de Jacques)
Florence Thomassin (Sarah)
Abdelhafid Metalsi (Ahmed)
Deano Clavet (Roger André)
Ludivine Sagnier (Sylvie Jeanjacquot)
Dorothée Brière (Suzon)
Ibars Valverde (Maria)
Sabri Lahmer (Gégé)
Manuela Gourary (Mado)
Frankie Pain (Lulu)
Jean-Claude Leguay (Tabacoff)
Caroline Ferrus (Maggy)
Shaun Gerardo (Simon)

Este Blog Acerta em Cheio!!!



Este é o mais novo Selo que o MOVIEMENTO recebe com muito orgulho, indicado pelos amigos Diego Martins do Cine Dewonny e pelo Rodrigo do Cinema Rodrigo

E outros Blogs que acertam em cheio são:

1.BIT OF EVERYTHING
2.CINEMA EM CASA
3.TELA LARGA
4.CINEMA SEM TEMPO
5.CINEMAXI

As recomendações são as seguintes:

1- Divulgue o nome de quem lhe indicou.
2 - Indique no minimo 5 Blogs para o selo.
Parabéns a todos!!!




Operação Valkiria

Após dirigir dois longas de super-heróis, o diretor Bryan Singer (X-men 1 e 2 e Super-man o Retorno) volta ao tema da segunda guerra, como em “O Aprendiz” de 1998, focando o fascínio e os bastidores do regime nazista.

Operação Valkiria percorre um viés diferenciado dos demais filmes sobre a 2ª Guerra Mundial, pode se dizer que assim como “O Aprendiz”, “Operação” não é, ao menos em sua totalidade um filme sobre a guerra em si. Mas uma complicada e controversa tentativa de desmistificar nazistas, traidores e heróis dentro do 3º Reich.

Claus von Stauffenberg (Tom Cruise) e um grupo de oficiais descontentes com o rumo que Hitler deu à guerra e principalmente à Alemanha, planejam por em prática a Operação Valkiria, uma manobra militar que tem por objetivo controlar a Alemanha após a morte de Hitler. Para que tal aconteça, Stauffenberg é designado para matar o Fuher e assim a partir dali devolver a Alemanha a seu povo.


Essa é a história de “Operação Valkiria”, que mostra uma das mais de quinze tentativas de mudar a história e segundo o personagem de Kenneth Branagh; “mostrar ao mundo que não somos todos como ele”, se referindo a Adolf Hitler. No entanto é justamente essa afirmação que faz com que incertezas e desconfianças rodeiem a percepção do público mais atento. Afinal, por que entre tantos, tão poucas pessoas ousaram desafiar Hitler? E entre esses poucos, quais seus reais motivos? Tais perguntas denunciam uma certa tendência do longa em criar heróis mais aos moldes de Hollywood. Não que devamos duvidar da índole de todas as pessoas envolvidas naquele contexto, mas de certo a tentativa de impor uma candura aos personagens se aproxima mais de um pragmatismo cinematográfico do que de um relato histórico.

Por outro lado, e fazendo justiça ao que a história veio mais tarde confirmar, cerca de 200 pessoas envolvidas na operação foram executadas como traidores da nação, e mais tarde, por volta de 1950, foram designados heróis de guerra, mártires. Sendo que até os dias de hoje o golpe de 20 de julho é celebrado no Memorial da Resistência Alemã, como demonstração de respeito e dever com a história.

Tecnicamente o filme é brilhante, a trilha sonora atua como uma constante e presente pontuação do vários momentos de suspense e tensão. Bryan Singer, mesmo contando uma história sobre a qual já sabemos a conclusão, consegue construir uma ligeira esperança entrelaçada no suspense de como e por que as coisas acontecerão.

No mais, com um elenco de peso, compenetrado e sucinto, “Operação Valkiria” funciona como um entretenimento de ótima qualidade, se no que tenta afirmar provoca dúvidas, é nessa lacuna que pode promover valiosas discussões.

Ygor MF

Ficha Técnica:
Título Original: Valkyrie
Tempo de Duração: 121 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Alemanha): 2008
Site Oficial: www.operacaovalquiria.com.br
Direção: Bryan Singer
Roteiro: Christopher McQuarrie e Nathan Alexander

Elenco:
Tom Cruise
(Coronel Claus von Stauffenberg)
Kenneth Branagh
(General Henning von Treschkow)
Bill Nighy
(General Friedrich Olbricht)
Tom Wilkinson
(General Friedrich Fromm)
Carice von Houten (Nina von Stauffenberg)
Thomas Kretschmann (Major Otto Ernst Remer)
Terence Stamp
(Ludwig Beck)
Eddie Izzard (General Erich Fellgiebel)
Kevin McNally (Dr. Carl Goerdeler)
Christian Berkel (Coronel Mertz von Quirnheim)
Jamie Parker (Tenente Werner von Haeften)
David Bamber (Adolf Hitler)
Tom Hollander (Coronel Heinz Brandt)
David Schofield (Erwin von Witzleben)
Halina Reijn (Margarethe von Oven)
Werner Daehn (Major Ernst John von Freyend)
Harvey Friedman (Joseph Goebbels)
Matthias Schweighöfer (Tenente Herber)
Ian McNeice (General)
Danny Webb (Capitão Haans)



District 9

O artigo “Frank Sinatra Está Resfriado” do escritor e jornalista Gay Talese, é considerado até os dias de hoje um dos maiores clássicos do new journalis. Talese fez do fracasso e da impossibilidade de entrevistar o cantor Frank Sinatra um texto primoroso que funcionou como uma alavanca para o sucesso de sua carreira. O filme “District 9” que tem estréia prevista para outubro próximo parece seguir um caminho parecido.

Com direção de Neill Blomkamp e produção de Peter Jackson, “District 9” surge por impossibilidades burocráticas da realização de “Halo”, adaptação do game de mesmo nome da Microsoft. Contudo, Neill e Peter criaram o que tem sido apontado como um dos grandes lançamentos do ano, principalmente no que diz respeito a ficção científica.


Em District 9 uma nave extraterrestre pousa em Joanesburgo, África do Sul, após três meses sem contato algum, uma equipe militar é enviada à nave e descobre milhares de extraterrestres frágeis e doentes. Imediatamente é criado um acampamento para cuidar das criaturas, denominado District 9.

Vinte anos depois os “camarões” como são chamados os alienígenas permanecem isolados no acampamento sendo que sua população não para de crescer e junto a isso inúmeros conflitos com humanos e até mesmo a criação de um mercado negro, abalam a convivência pacífica entre as espécies.


Assim, uma nova operação de relocalização tem início, causando revolta entre os aliens e o inicio do caos social, que apesar de um filme de ficção científica, parece ter essa problemática como tema.
A história é contada com um ritmo e aparência documental, desde os primeiros contatos até o atual momento de total desordem. A fotografia acinzentada e a câmera trêmula cooperam para tal sensação. Os efeitos são magníficos, possuem uma característica hiper-realista, sobretudo a gigantesca e danificada nave alienígena.

District 9 acerta e provoca profundo incomodo no trato dado a questão da segregação racial, situando a história em um país como a África do Sul, a lembrança e alguma comparação com o Apartheid surge de forma inevitável, sendo que no filme de Neill Blomkamp o preconceito e a violência são características inerentes a raça humana, sem desculpas, são nossas vergonhas...

Ygor MF

Ficha Técnica:
Título Original: District 9

País de Origem: EUA / Nova Zelândia

Gênero: Ficção

Tempo de Duração: 112 minutos

Ano de Lançamento: 2009
Estréia no Brasil: 23/10/2009

Site Oficial: http://www.d-9.com/

Estúdio/Distrib.: Sony Pictures

Direção: Neill Blomkamp


Elenco:

Sharlto Copley,
Jason Cope,
Nathalie Boltt,

Sylvaine Strike,

Elizabeth Mkandawie,

John Sumner,
William Allen Young,
Greg Melvill-Smith,
Nick Blake


PI - de Darren Aronofsky


Já em seu primeiro longa o diretor Darren Aronofsky deixava claro sua visão e seu talento diferenciado. “PI” teve inicio de sua criação em 1996 sendo produzido apenas em 1998, financiado com a ajuda de amigos e familiares, o filme teve três indicações ao Independent Spirit Awards e, duas indicações ao festival de Sundance, no qual venceu a categoria de melhor diretor-drama. O orçamento de “PI” é de US$ 60 mil.

Em uma Manhattan suburbana, vista através de um preto e branco que abusa dos altos contrastes, Max (Sean Gullette) é um Gênio da matemática, obcecado por padrões que debruça-se sobre a inconstância do número Pi, tentando traçar um padrão para esse. Max acredita que por trás do indecifrável número existe uma mecanismo que tornará possível a previsão dos números da bolsa.

Recluso e sofrendo com alucinações e fortes dores de cabeça, Max passa a ser perseguido por uma grande empresa de Wall Street, além de um grupo de Judeus que procura respostas para questões divinas por trás das descobertas do jovem matemático.

Essa é a trama de “PI”, um trillher surpreendente que transita entre o maduro e o experimental. Uma história forte, filmada com violência, contendo cenas de impacto e uma câmera movimentada para produzir, para recriar as sensações do personagem de uma forma intimista e desconfortável. Tais características viriam a fazer parte do cinema do diretor como em “Réquiem Para um Sonho” (2000), onde Aronofsky demonstra uma capacidade única de materializar pensamentos e sensações de seus personagem.



Ygor MF


Ficha Técnica:

Título Original: Pi.
Origem:
Estados Unidos, 1998.
Direção:
Darren Aronofsky.
Roteiro:
Darren Aronofsky, baseado em estória de Darren Aronofsky, Sean Gullette e Eric Watson.
Produção:
Eric Watson.
Fotografia:
Matthew Libatique.
Edição:
Oren Sarch.
Música:
Clint Mansell.

site oficial:


Elenco:

Sean Gullette,

Mark Margolis,

Ben Shenkman,

Pamela Hart,

Stephen Pearlman,

Samia Shoaib,

Ajay Naidu,

Kristyn Mae-Anne Lao,

Espher Lao Nieves,

Joanne Gordon,

Lauren Fox,

Stanley Herman,

Clint Mansell,

Tom Tumminello,

Ari Handel,

Oren Sarch,

Lloyd J. Schwartz,

Richard Lifschutz,

David Strahlberg,

Peter Cheyenne,

David Tawil,

J.C. Islander,

Abraham Aronofsky,

Ray Seiden,

Scott Franklin,

Chris Johnson e

Sal Monte.
Os Simpsons e o cinema:

Uma série de imagens comparativas mostram as diversas refêrencias e influências contidas no seriado Os Simpsons. Uma lição do que é o bom cinema...

Cabo do Medo



Cinderela



Tubarão



Silêncio dos Inocentes



Poderoso Chefão




Laranja Mecânica



Os Bons Companheiros



Batman



Karate Kid



O Exorcista



Cidadão Kane



Drácula - de Bram Stoker



Os Intocáveis