Frank e o Robô vencedor do troféu Alfred P. Sloan no Sundance Filme Festival 2012, com Frank Langella, Liv Tyler e Susan Sarandon. Vejam o trailer e leiam a crítica que escrevi no Cinecult do nosso parceiro o Cinemista.
crítica do filme: Frank e o Robô .


Na continuação das entrevistas com autores aqui do Moviemento, temos o prazer da presença de Maik Anderson Bárbara. Nascido em Franca SP como se descreve no site de seu livro www.omestremantenedordemundos.com.br ; é "...marido, pai, empresário, ator, roteirista, professor, diretor de teatro amador, designer gráfico, praticante de arte marcial, instrutor de arma tática, e autor". Prestes a lançar o livro "O Mestre Mantenedor de Mundos".



Bom dia Maik. É um prazer tê-lo aqui no Moviemento. Em primeiro lugar uma curiosidade: Maik Anderson Bárbara é seu nome de batismo ou nome artístico? Diga-nos como conciliar tantas funções assim, seja no lado pessoal ou profissional?

Olá. Bom dia.
É isso mesmo, nome de batismo: Maik Anderson Bárbara. Tudo culpa do meu pai, filmes e de alguns alemães. Explico: Barbara veio de descendência alemã (meus tatatatataravós eram de lá), e o Maik do eslavo (inspirado em filmes que meu pai assistiu, viu e gostou do nome). Ao contrario do que muita gente pensa, escrito dessa forma, meu primeiro nome não está errado. Na verdade foi na adaptação da pronuncia do nome eslavo para o inglês que se mudou a forma de escrever para a forma que eles pronunciavam, desse jeito ficou então, em inglês, Mike. hehe

Enfim, como conciliar tudo? Não sei não... estou tentando encontrar a formula ainda. Todavia estou fora dos palcos atualmente, e dedicando minha arte à literatura, não sem usar minhas habilidades teatrais. Trabalho com comércio exterior e estudo, aprendendo e tento ser melhor a cada dia no que me propus a fazer, ou seja, criar mundos e histórias, ser um autor, um escritor, já que escrevo ficção, e voltada para o realismo fantástico – me utilizo da realidade para que a fantasia se aproxime do real, dessa forma o leitor aprende sobre diversos campos das ciências humanas e ainda se diverte com mistério, ação, trama, enredo e tudo mais.


Uma pergunta que nos intriga aqui no Moviemento: Como a literatura chegou até você, e depois disso como se tornou um autor?

A literatura chegou até mim um pouco tarde, aos doze anos de idade.
Sempre fui muito pobre, morei em locais precários, e trabalho desde meus 9 (nove) anos de idade, abdiquei de muita coisa na vida, na minha infância para poder ajudar no sustento da casa. Mas, uma das que não abri mão, e decidi fazer, e fazer bem feito desde criança foi ESTUDAR. Com o tempo e trabalhando fora, aos 12 anos consegui um emprego em uma escola de inglês, e por lá fiquei até meus 21 anos e meio. Durante esse tempo fiz de tudo um pouco, e justamente nesse primeiro e segundo anos iniciais nessa empresa minha função, entre outras, era fazer o movimento bancário, ficava horas a fio em filas intermináveis de vários bancos por dia. Nessa época que Harry Potter me atingiu.


Foi quando percebi que a literatura não era apenas escritores chatos de cinquenta, ou cem anos antes... de autores consagrados da literatura brasileira, ou não, de autores com linguajar difícil, ultrapassado e com textos cheios de subterfúgios não entendíveis (para um jovem daquela idade) e entrelinhas. Mas não! Entendi que literatura era aquilo que te morde, que te prende, te faz se transportar através de sua mente, que te deixa presente em corpo num local, todavia ausente em espírito, ele fica à solta, livre, voando por mundos jamais imaginados e vivendo aventuras nunca possíveis se não ali.

Antes disso, de tentar ler Harry Potter e a Pedra Filosofal, eu lia esporadicamente livros da famigerada série Vaga-Lume, mas nunca tive aquela paixão como a linguagem simples, atual, direcionada e divertida que J. K. Rolling aplicou em seu primeiro livro do bruxo mais famoso da atualidade.

Harry Potter só chegou as minhas mãos, pois eu passava em frente à biblioteca municipal da cidade quase todos os dias, e certa tarde eles ficaram abertos até mais tarde e tive a oportunidade de entrar!

Mas, me tornei um autor apenas alguns anos depois, logo após o Grupo Teatral Raízes do Princípio parar suas atividades, grupo este do qual eu ajudava a coordenar, era ator, desenvolvia roteiros e em resumo, fazia de tudo um pouco, como todo bom brasileiro.

Eu e um grande amigo, atualmente também autor, Mickael Menegheti, sempre coordenávamos as direções das coisas no grupo, e depois da Cia de Teatro se desfazer, decidimos abraçar o que nos comichava, a vontade de deixar nossa marca no mundo através de escritor, de livros.

Passamos a estudar firme sobre o assunto. Claro que nossa experiência no teatral e embasamento teórico de mais de 9 anos de experiência (entre prêmios e festivais que ganhamos e participamos) nos deu certa vantagem, entretanto tínhamos muito ainda a estudar.

Nossas primeiras palavras escritas vieram depois de muito estudar, e logo após os estudos, depois de muita pesquisa (a fase mais prolongada de uma obra)... isso se deu depois de quase dois anos.

Enfim, foi assim. Hoje estou em mais de um projeto de escrita. Tenho a série O MESTRE MANTENEDOR DE MUNDOS, mas também tenho um outro que estou desenvolvendo, que modéstia a parte, está ficando ótimo!


Quais os autores que lhe inspiraram? Julga-se influenciado por algum em especial no seu atual momento?

Os autores que me inspiraram são muitos, alguns deles cito: John Michael Crichton, Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry (vulgo Antoine Saint-Exupéry), Francine Prose, Victor Hugo, Joanne Kathleen – nome da avó que ela colocou no meio de seu nome quando publicou o primeiro Harry Potter - ficou uma abreviação mais interessante segundo sua editora - Rowling, Conan Doyle, John Ronald Reuel Tolkien, Christopher Vogler, Joseph Campbell, Júlio Verne, Augusto Boal (de muitas formas), Rick Riordan, Sun Tsu, Spencer Johnson, Maurice Druon, C. S. Lewis, Rodorick Gordon e Brian Williams, Manuel Bandeira, Mickael Menegheti, Júlio Bentivoglio, entre muitos outros. E já peço desculpas pelas que esqueci...
Influenciado? Claro! Todos somos!
Cabe a nós mesmos ter a capacidade de enxergar, e admitir tal fato, o que nos influencia. Acredito que no meu caso, sou influenciado por aquilo que me morde, que me cativa, ou seja, literatura infanto-juvenil, juvenil e YA (Young Adult - Jovem Adulto). Não é a toa que escrevo para esse publico... ;)


Atualmente você se dedica mais a literatura, certo? Qual o segredo ou a estratégia para novos autores ou autores independentes conseguirem conciliar suas vidas profissionais, pessoais a essa campo meio "marginal" em que a literatura se mostra para esses autores?

Dedico-me à literatura sim. Sonho, mas acredito que no Brasil seja marginal demais nesse mercado para me nomear qualquer dia “dedico-me TOTALMENTE à profissão de AUTOR/ESCRITOR”.
O mercado brasileiro se mostra capitalista e disseminador do que já é sucesso e/ou do que tem garantia de lucros.

Claro que devemos enxergar o lado das editoras também: gastar rios de dinheiro (irônica, figurativa e literalmente rios de dinheiro) para, enfim, ter uma obra no mercado que seja digna de ser vendida e cativar publico.

Não se pode sair apostando em qualquer um, mas também não se pode rejeitar os que por aqui estão e carregam qualidade impar com eles!
Há falhas em muitos momentos, tanto do lado da editora quanto do autor iniciante.
Acredito ser justo quando cito:


1. O aspirante a autor não se prepara!
Muitos acham que apenas por saber um bom português e gostar de ler, e entender alguns mecanismos de tramas e enredos (assistindo filmes ou lendo mesmo), ele já se qualifica um autor. Saibam eles, que fora do Brasil existem muitas Universidades que oferecem o curso superior de Escritor! Isso mesmo, curso superior para se formar na profissão de escritor. Francine Prose que não meu deixa mentir com seu livro Para Ler Como Um Escritor.

Mas, não apenas isso, o aspirante que sequer sabe o que significa “A Jornada do Herói”, ou quem é Joseph Campbell (entre muitos livros: O Herói de Mil Faces). Ao menos se conhecer Christopher Vogler (livro: A Jornada do Escritor), já é um bom começo.
Também há de se saber um pouco de psicologia, sociologia, antropologia e até filosofia (fora a parte da pesquisa especifica que vai se alterar de história para história). No livro há muitos personagens, mas autor há apenas uma. O escritor deve ser todos os personagens ao mesmo tempo, e conseguir fazer de cada um deles uma pessoa impar, diferente. Cada um terá suas manias, seus medos, seus jeitos e trejeitos, suas características físicas e psíquicas, sua forma de falar, sua personalidade, seus distúrbios, entre muitos e muitos outros fatores. Construir um personagem da forma certa ou errada pode ser o decisivo para o sucesso ou não de uma peça teatral, dizia Boal. E por que não pensar dessa forma numa montagem literária, num livro!

2. As editoras não separam o joio do trigo.
A capitalização e necessidade voraz de viver, sobreviver e ainda crescer num mercado devorador de pequenos concorrentes é uma missão quase suicida, mas há empresários para tudo. Como foco de desejos e principalmente, lucratividade para o sustento e manutenção da instituição e seu próprio, o proprietário de uma editora no Brasil se força a agir com a razão por mais vezes que com seu coração literário.

A arte da literatura deve ser apreciada, mas também deve dar lucro! E é nessa corrida, em meio a trancos e barrancos, que a indústria literária brasileira começa a pecar.
Em vários momentos há chances de lucratividade para a editora, mas ela não enxerga o grande achado que tem nas mãos: um pouco pelas editoras estarem fartas de receber tanto material medíocre, e por também terem tantas opções vindas do exterior que têm venda certa, que preferem gastar quinze mil reais apenas com a tradução de uma obra, a ter que investir isso num autor nacional, mesmo que este autor seja de qualidade, todavia desconhecido, iniciante.

3. As editoras não “arriscam”, mesmo que o material seja muito bom.
Quando há a identificação de um bom, um excelente material, a editora ainda fica com o pé atrás, muito atrás, no que se refere em arriscar, ou não, em investir no desconhecido detentor de um primeiro livro, mas um ótimo primeiro livro - ele não tem publico, ou fãs. Não tem know-how, não tem disponibilidade para promover seu livro (indo em programas de rádio, viajando pelo país, eventualmente viajando para participar de programas de TV, eventos diversos, feiras literárias, etc.).


4. O leitor brasileiro é resistente, preconceituoso e adora modinhas.
E ainda temos que lidar com um público pequeno, pois a cultura da leitura brasileira vem crescendo, mas a passos muito, muito, muito lentos.
Aos que começam a habituar-se na leitura por tempos como os nossos, atuais, às vezes dão preferencia para o que o marginal mercado oferece, ou seja, vão atrás das modinhas literárias enlatadas e estrangeria. Eles vêm os reviews e sabem que há muita gente falando bem, então procuram, compram, pedem pelo livro. Ou se influenciam por sucessos anteriores, e compram.
De uma forma ou de outra, a limpeza deveria começar de vários locais diferentes e ao mesmo tempo.


Sobre seu atual projeto, fale-nos mais sobre o livro "O Mestre Mantenedor de Mundos". Do que se trata e porque a escolha por esse caminho mais voltado a ficção científica?




Citei acima que me foco na ficção científica, ou ficção especulativa, pois é o que me ínsita, o que me prende a atenção, mas acima de tudo, desde criança fui muito imaginativo. Vivia com a cabeça nas nuvens, dizia minha mãe.
Era verdade, mesmo!

No curso superior, Administração de Empresas, consegui reverter esse potencial imaginativo meu em material intelectual para maximizar minhas aptidões na área, o que me dá certo diferencial. Todavia, foi no teatro que pude explorar à vontade esse meu potencial imaginativo, aprendi muito e expandir minhas capacidades criativas, assim como o aprendizado que aplico na criação de meus personagens, na verossimilhança (se algum autor ler isso e não souber o que é verossimilhança, sugiro que pare, vá, descubra, compreenda, e depois volte a escrever... hehe), e nos demais aspectos que uma história necessita.

Afinal, o livro O Mestre Mantenedor de Mundos: A Ameaça de Unnova é uma aventura, o primeiro de uma série que mistura ação, comédia, drama, mistério, suspense, realidade e ficção. O título e subtítulo entregam um pouco do mistério que aguarda o leitor. Não posso falar muito, mas pelo material (orelha de livro, contra capa, prólogo, e em breve o primeiro capítulo da obra) que já há no site e fanpage (facebook.com/MaikBarbara), já se tem um bom gostinho do que recheia a obra.
De qualquer forma, posso falar da sua publicação e fatores, técnicas e formas usadas em seu desenvolvimento, talvez sirvam de valores a agregar para novos e aspirantes a escritores pensarem um pouco mais nas entrelinhas do que significa um livro escrito e o que ele carrega.

A publicação do Mestre Mantenedor de Mundos é interessante em diversos âmbitos, pois em sua mitologia apesar de parecer similar ao que já se tratou um dia, apenas se parece. Ela vem com muita inovação em sua forma de ser explorada, fazendo referencias a princípios básicos, lógicos e científicos de química, física, física quântica, astronomia, matemática, geografia, história, entre outros... que proporciona maior realismo à ficção. Também há o desenvolvimento dos personagens, enredo e trama, que trabalham temas voltados ao conhecimento científico, que por vezes são questões evitadas pelo publico jovem frente sua complexidade, todavia destaco que tudo é passada de forma simples, fluente na leitura e gostosa de ler, facílimo de entender.

Destaco também o método de desenvolvimento linear da trama. A estrutura da história tem uma curva crescente de ação, trama, enredo e mistério, fazendo assim com que a aventura e atividade frenética das ações a se discorrer na história aumentem mais e mais, página após página, capítulo por capítulo... prendendo a atenção do leitor e criando mistérios de pequeno, médio e grande porte, dos quais juntamente à apresentação da mitologia incitam mais e mais à leitura. A linguagem simplista e direta da narrativa torna a fluência de leitura e a fruição de páginas um fator determinante para o apego do leitor à obra.

Frente a todos esses fatores, o livro não foi criado para ter altos e baixos, mas apenas altos. Essa característica está presente desde a primeira linha até o final da obra, entretanto fica bem clara após o capítulo 17, onde essa curva fica mais íngreme e a ação aumenta vertiginosamente.
Temas e explicações são trabalhados sob uma ótica de esclarecimento dinâmico e de fácil entendimento. Simples, porém não simplista! Trazendo assim atributos até acadêmicos à publicação. Fantasia e realidade se unem e completam-se nessa ficção de fantástica realística.


O MESTRE MANTENEDOR DE MUNDOS: A AMEAÇA DE UNNOVA vem, por fim, trazer e expor discussões sobre temas atuais como discriminação social, destruição do meio ambiente como fruto das mazelas da sociedade, política, ambição, a abordagem do eterno confronto entre o bem e o mal, e discussões metafísicas. Por último, mas não menos importante, ainda mostra as superações de obstáculos e o crescimento pessoal por meio do desenvolvimento de identidade através da persistência, aprendizado por análise, e experiências de tentativas e erros, mostrando pontos fortes de uma formação psicológica básica e sadia de um adulto responsável.


O livro entre outras coisas trata da coexistência de mundos. Que relação se pode fazer com esse tema a nossa "realidade", que hoje se divide de forma intensa e constante entre o mundo real e o virtual, o que acha da maneira com a qual as pessoas lhe dão com essas "realidades"?

Na verdade, a convergência de mundos que trata o livro é bem mais ampla, ele fala de vários tipos de mundos (não vou citá-los), mas um dos que não trata diretamente é esse transito atual entre mundo real e virtual. Haja vista que o personagem principal não se dá bem com aparelhos eletrônicos. Mas, de qualquer forma, a intenção de distanciá-lo desse mundo virtual, e fazer com que o leitor, mesmo que nas entrelinhas/ indiretamente, entenda e reflita sobre a ausência de videogames, celular, telefone, rádio, controle remoto, fone de ouvido, tablete, e até mesmo energia elétrica.

Ao ler o livro, em seus primeiros capítulos, já se sente o drama do personagem principal...
Quanto minha opinião sobre essas realidades: acredito que equilíbrio seja a palavra certa. Há sim aqueles que se dedicam demais ao virtual, e esquecem-se do que há na realidade. Há os casos que é muito mais fácil interagir socialmente de forma virtual, é mais fácil ser engraçado virtualmente, é mais fácil fazer amigos, tratar uma foto e ser diferente, mudar a aparência. É mais fácil ir até o outro lado do mundo, namorar (às vezes), e mais fácil também perder a namorada ou namorado por motivo da compenetração demasiada nesse mundo virtual de uma das partes.

Enfim, essa construção: “é mais fácil”, faz com que a aderência social nessas mídias recorrentes tenha também efeito filtrador de faixa etária, perfil psicológico e classe social, só que de forma diferente do normal: todos se misturam e tiram suas mascaras da realidade e usam suas mascaras do virtual.

O ser humano é difícil de entender, e muito mais difícil de explicar. Eu tento entender e explicar a mim mesmo há muito tempo, e ainda não consigo. Quando eu descobrir uma forma certa de falar de uns sem generalizar, entrar nos direitos ou ofender outros, ou a mim mesmo, ai volto e deixo minha opinião da forma mais parcial possível... ;)


Conte-nos (se puder): Existe algum outro projeto literário em vista? Pensa em manter-se no caminho da ficção científica ou pode ir para um romance mais tradicional, suspense, etc.?

Claro! Estou escrevendo a continuação do primeiro livro. Tal obra se chama: O MESTRE MANTENEDOR DE MUNDOS: AS QUANTAS DO TEMPO... está ficando melhor que o primeiro! ;)
Além dele, há outro projeto em desenvolvimento e pesquisa. Inicialmente escrevi os dois primeiros capítulos em forma de conto, uma técnica de escrita que estou aplicando nesse novo livro. Ele é uma ficção e também um mistério, mas que tem um ar de realidade, onde faço com que criaturas mitológicas se aproximem tanto da realidade biológica que conhecemos, que o leitor irá se questionar: - Será mesmo que não existiram? Esse outro projeto tem o nome provisório de Chronus-Drakun.

Como já citei, uso uma técnica de escrita diferente nessa obra, escrevo em forma de conto, sendo assim, a cada capítulo os fatos são rápidos e dinâmicos, cheios de ação, conclusões e descobertas. Um atrás do outro dão corpo à trama maior, mas em seu desenvolver em forma de unidade por unidade, também podem ser entendidos.
Me forcei a experimentar algo que deu muito certo, esse primeiro capítulo/conto reflete isso, ou seja, está escrito apenas em forma de dialogo.
Irei publicá-lo na sessão de Contos no site: www.nerdpride.com.br , na próxima semana. Passem por lá para darem uma olhada.

Bom isso é tudo, agradecemos muito a atenção e desde já lhe desejamos muito sucesso! 
Deixe aqui um recado a novos autores e aos seus leitores:

Aos novos autores desejo sorte, e muita raça!
Escrever pode parecer a parte mais difícil, mas depois de passar por estudos, aprendizado, criação, pesquisa, mais aprendizado, escrita, revisão, reinvenção, adaptação, análise de verossimilhança, mais revisões, e finalmente ter o livro escrito, o original... ai sim vem a parte difícil: publicar em uma editora comercial – mesmo que seu material tenha uma ótima qualidade! ;)

Aos leitores: sigam a página do livro no facebook.com/MaikBarbara e passem por lá para darem uma conferida na contra-capa, capa, orelha de livro e prólogo que foi publicado por lá... não irão se arrepender. Postem perguntas, peçam dicas, e se eu for qualificado para ajudar, com prazer irei fazer posts para tal!

Irei começar uma aba nova no site www.nerdpride.com.br sobre Dicas Para Novos Autores, acompanhem o site, e também sigam no facebook.com/NerdPrideBR...

E aguardem, A AMEAÇA DE UNNOVA está por vir, e tudo que é conhecido, pode não existir mais...


Capa para ebook da Editora Simplissímo.
Resenha:
“A REDENÇÃO” é uma obra fantástica, onde a autora espiritual revela aos leitores um universo até então desconhecido para muitos, desvenda o processo obsessivo em suas minúcias, descreve detalhes do planeta intruso, local onde aqueles que não mais se enquadrarem no processo evolutivo da Terra renascerão. Ângelus, Pai Joaquim e sua falange de espíritos benfeitores avançam nas sombras para levar a luz divina aos recônditos mais profundos do seres.

Mais trabalhos no site www.capitulardesign.net e em meu portfólio , acompanhe a nossa página no facebook https://www.facebook.com/CapitularDesign

...enquanto olhava sua vítima ainda deitada tentando se recompor do golpe, ajustava o silenciador no cano da arma. Calmo, sem desespero sabia que ela jamais sairia dali. Passou a mão na boca que lhe parecia inchada por causa do soco que tomara, a mancha de sangue que lhe veio na mão lhe confirmou toda a raiva, todo o motivo para terminar com aquilo...com gosto.


um nome email em minha caixa de entrada
Bom dia Edgar!!! Trabalho pra você, reunião amanha aqui no escritório, só para você se acostumar a idéia é mais um romance um romance histórico, sobre uma mulher indignada com seu casamento, tentando mudar o curso de sua vida, até que comete um adultério, é o que vai causar todo o reboliço da trama, tendeu?

Bjs e até amanha!

PS: Não se atrase o cliente parece bem metódico... chato mesmo! 

PS2: Ainda não tive tempo de conversar com o Roberto sobre o seu original, mas prometo essa semana tentarei algo.


A Capitular Design está fazendo uma promoção e sorteando uma Retrospectiva!!!
O vencedor terá uma retrospectiva montada com as fotos que escolher, vídeo e trilha sonora. 

Para participar entre na página da empresa https://www.facebook.com/CapitularDesign e de uma curtida... entre no link da promoção e https://www.sorteiefb.com.br/tab/promocao/198286 click em QUERO PARTICIPAR e siga as instruções até confirmar que você está participando da promoção e boa Sorte!!!!



Em seu terceiro longa o diretor Andrew Dominik continua a perambular pelo mundo dos assassinos e criminosos. Desta vez em "O Homem da Máfia" com Brad Pitt, o diretor conta a história desse homem (Jackie - Brad Pitt) responsável por solucionar alguns dos problemas de mafiosos de Boston.

Em verdade não é muito a história de Jackie que vamos acompanhar e sim o seu trajeto ou "turno" enquanto trabalha. Depois de um roubo a uma casa de jogos, a mafia que controlava o lugar contrata Jackie para achar os criminosos. Assim de forma sutil e letal Jackie inicia a sua busca.
Paralelo a suas andanças vamos acompanhando através de cartazes, rádio e televisores a campanha de Barack Obama a presidência dos Estados Unidos em 2008, entre promessas e propostas para solucionar os problemas da nação em meio a uma forte crise financeira, o longa faz um paralelo entre esses dois homens que de forma diferente estão ali para resolver os problemas dos outros, é para isso que de um jeito ou de outro foram eleitos.
Num cenário desolador, de ruas vazias e uma Boston que parece abandonada, Andrew repete o ritmo lento, quase irritante de "O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford", porém se o longa parece arrastado, nos diálogos há conteúdo para diminuir esse inconveniente. Até mesmo nas pouquíssimas cenas de ação do filme o diretor opta por sequências em camera lenta, ironicamente acompanhadas por melodias que em nada tem a ver com as cenas de violência que se vê ali.


O elenco está muito bom, não só em nomes como Brad Pitt e Ray Liotta, além de Pitt num lugar incomum mas bastante a vontade como "vilão" as participações de Scoot McNairy e Ben Mendelsohn como ladrões inexperientes e principalmente James Gandolfini como um matador profissional com crises sentimentais é que rouba a cena.
Veja o trailer do filme:




Porque sou um fantasma,
um fantasma dos lugares vazios onde nem susto existe,
sou a falta do oxigênio na água, luz sem a presença da sombra.
Não escrevi e nem tentei escrever aquele poema nos últimos meses
porque me faltou o código html, um caractere da palavra amor.

Me faltou paciência pra não mais existir para a minha existência e sim,
somente pra ele.
Pois é justamente esse confronto que faz nem um nem outro existir,
existo pouco, existo muito... hesito apenas... 

Victor Camundongo  

Veja outros poemas... ou tentativas do Victor aqui:

Capa aprovada e segunda opção para o livro do autor Carlos Eduardo Mota Lopes, 40 Motivos Para Pensar e Refletir, publicado no Clube de Autores.


Resenha do livro:
O que seria da vida sem poesia? Talvez até não existisse vida se não houvesse poesia porque a poesia é a própria vida. É uma força arrasadora que dá características aos sentimentos, capaz de criar ou designar laços. Acompanhando o ser humano desde os tempos primordiais, essa arte nunca esteve ausente e, jamais, ao difuso da história humana, qualquer tipo de autocracia ou opressão conseguiu desenraizar a poesia do homem. Percorrendo as páginas de “40 motivos para pensar e refletir (Na visão de quem chegou aos quarenta!)” me encantei literalmente com os textos de Carlos Eduardo Mota Lopes, um poeta capaz de enxergar e viver a poesia a cada momento, expressando-a em palavras. Neste livro o leitor viaja calmamente na beleza da poesia sem se asfixiar nas descrições dos duelos da alma contra as inquietudes do cotidiano. Rompendo os muros da timidez e do orgulho que o inibam de mostrar-se um poeta, com poemas do nosso cotidiano, simples e sutil, o autor garimpou versos alternando sentimentos e nostalgia. Eclético na sua temática, Carlos Eduardo resalta em seu primeiro livro de poesias o amor, esperança, saudade, felicidade, entre outros tópicos, que certamente servirão de acalento para as pessoas que necessitam de uma palavra de conforto, porque a missão dos poetas é exatamente essa. Assim como eu, espero que todos que percorrerem pelas páginas deste livro capte a essência pura e singular que o poeta transpôs embriagado de inspirações exercitando seu talento.

Outros trabalhos no meu portfólio e em www.capitulardesign.net
Ao terminar mais um texto sabia que a mãe aguardava ansiosa para lê lo, sabia também que mais uma vez se emocionaria. O amigo crítico literário se diria mais uma vez surpreendido pelo sua genialidade literária, e o amigo iletrado confessaria que somente os seus textos é que lhe despertavam curiosidade e algum contato com a literattura.

Tentava adivinhar qual o número de curtidas e comentários que teria ao publicar em seu site pessoal (sabia de certo que o número seria como de costume entre 800 a 1000 manifestações de fãs). Difícil mesmo era decidir pra qual concurso mandar aquele conto já que sabia que seria o vencedor. 

Mas não sabia, jamais desconfiara dos amigos, dos editores, dos menestréis e acadêmicos que se moviam todos unidos para contornar a sua loucura míope, incapaz de enxergar a verdade de páginas, telas, livros e cadernos vazios que só em sua mente estavam repleto de pura poesia... 

A Pequena Loja de Suicídios, longa de animação numa co-produção de França, Bélgica e Canadá. Vejam o trailer e leiam a crítica escrita por mim no parceiro O Cinemista



Capa aprovada e segunda versão para a capa do livro de Carlos Eduardo Mota Lopes, livro publicado no Clube de Autores MAIS DE 1001 REFLEXÕES PARA TORNAR SUA LIDERANCA VERDADEIRAMENTE EFICAZ




Resenha do livro:
O objetivo deste livro é que, até seu final, você saiba o que é preciso para se tornar um líder melhor ou mais eficiente, e conseguir uma performance melhor e ascensão no seu papel de líder através de Frases relacionadas ao mundo fantástico da liderança para que sejam usadas como uma fonte inesgotável de reflexões sobre como nunca desistir de seus objetivos e metas, condução eficiente de equipes, habilidades e qualificações que são inerentes ao líder, motivação pessoal e de equipes vencedoras, sucesso total, empreendedorismo, atendimento aos requisitos do cliente, transformar desafios em oportunidades, otimismo na vida e no trabalho. Além de conhecer a biografia de alguns dos maiores líderes do passado e presente para que essa reflexão torne-se ainda mais forte alimentada de esperança e confiança em si mesmo,

Espero realmente que estas frases possam de alguma maneira trazer uma grata reflexão ao seu mundo interior e que de alguma forma possa ser elo de inspiração e transformação em um novo líder, líder esse verdadeiramente eficaz na condução de equipes vencedoras e de sucesso, seja na sua comunidade, na sua igreja, família ou no mundo das grandes organizações.

Outros trabalhos no meu portfólio e brevemente em www.capitulardesign.net
Na terceira entrevista do Moviemento, nosso entrevistado não chega até aqui por ser um autor, mas sim pelo que ele faz pela literatura e leitores de forma geral.

Primeiramente bom dia Mauro é um prazer te-lo aqui no moviemento neste espaço onde tentamos dar voz a novos autores e a pessoas que como você lutam a favor da cultura no país.


Mas nos diga: Quem é Mauro Rubens e como a literatura chegou na sua vida?


Mauro Rubens tem formação com mestrado e atuação na Psicologia Clinica, sempre leu muito e sobre muitas áreas. Com o mestrado na PUC-SP "Usos da Realidade Virtual na Psicologia Clínica" foi se aprofundando no mundo digital realizando software e conteúdo audiovisual como conhecimento, até sentir a necessidade de se voltar novamente ao mundo "analógico".



O que é o projeto Livro Inteligente?
Aí entra o livro, minha forma original de conhecimento, visto que não sou "nativo digital" como as novas gerações. O projeto inicia com Fábulas de Esopo, em um livro objeto bilíngue, feito artesanalmente e com um design diferente. O livro tem o apoio do site http://livrointeligente.com.br onde há o texto e áudio em inglês e português. A divulgação também é feita pelas redes sociais, principalmente em https://www.facebook.com/livrointeligente e https://twitter.com/esopobr
No início o projeto era baseado em donativos e os doadores recebiam o livro em papel. Atualmente foi abandonada a versão em papel e os donativos e o projeto se tornou multilíngue com o acréscimo de Dom Quixote que está em áudio e texto em espanhol, inglês e português. A missão do Livro Inteligente é: "Divulgar livros clássicos em áudio e texto da forma mais multiplataforma, acessível, universal e gratuita possível. Estender o objeto e o significado do livro."

Através desse projeto que livros foram lançados e quais os planos para futuro?
Por enquanto temos o primeiro volume de onze "Fábulas de Esopo" e o primeiro capítulo de 52 do primeiro volume de "Dom Quixote". Quanto ao futuro, o projeto foi pensado para ser transmídia, ou seja, poder ser vertido para outras mídias indo de camisetas à animações passando de games à música. Mas de imediato, embora ele já seja um ebook (livro eletrônico disponível pela rede), devo passar para formatos como pdf, epub e das outras plataformas comerciais para que o projeto tenha sustentabilidade e possa ir adiante.

Nos diga o porque decidiu "comprar" essa "briga" em prol da literatura e de classes mais necessitadas?
A Literatura e os livros porque, como disse acima, foram minha forma primária de conhecimento. Os mais "necessitados", seja pelas dificuldades sociais e econômicas, seja por questões físicas como as pessoas com deficiência visual e etc., é simplesmente porque nada será realmente Forte se desprezar e ou ignorar os mais fracos.







Com certeza existe muito o que se fazer para dar iguais condições de acesso a cultura para deficientes e analfabetos. Mas e aquelas pessoas(que no Brasil são muitas) que mesmo tendo capacidade e acesso a leitura simplesmente não leem nada. Como conquistar essas pessoas para o mundo da leitura e mudar a postura de um povo que não lê?
Primeiro, há que se respeitar aqueles que aprendem ou obtém maior prazer em outra forma que não a leitura. Alguns podem preferir meios audiovisuais, outros preferem lidar diretamente com a realidade e etc., e não há grande mal nisso, desde que a pessoa tenha sensibilidade e respeito humano por seus semelhantes em toda sua diversidade, enfim, que não viva centrada apenas em seu umbigo. 

Segundo, para conquistar, se os pais e parentes não leram para a criança, talvez ela tenha a sorte de ter um professor, ou mesmo amigos, que o motivem e interessem para esse mundo. Se ela não teve nenhuma dessas "sortes", talvez a vida em algum momento leve essa pessoa a se interessar pelo mundo que vai além de si próprio, ou queira aprofundar qualquer conhecimento e aí terá que se deparar com livros.

As ilustrações foram uma forma de tornar mais fácil e quase instantâneo o conhecimento advindo da leitura com o tal ditado: "uma imagem vale mais que mil palavras". Quando se trata de conhecimento através da compreensão do texto, o próprio áudio, como o que utilizamos, permite que se "economize" a energia, que seria gasta na leitura, para que seja utilizada na compreensão que é a tarefa mais nobre. Outros não lerão literatura, mas lerão um manual de mecânica ou um livro sobre automóveis, por terem paixão por automóveis. Enfim tanto melhor que os livros sejam acessíveis para alimentar os sonhos e paixões humanas. A tarefa dos que os escrevem é tornar isso algo fácil, agradável e claro.




Em seu primeiro projeto do Livro Inteligente foi escolhido as Fábulas de Esopo. Algum motivo especial para essa escolha?
Além do fato de ter sido um livro de minha infância, embora eu não o considere um "livro infantil", como o de tantos outros, o livro "Fábulas de Esopo" é um clássico de aproximadamente 2700 anos, que se iniciou na tradição oral; então, ter chegado a ser escrito e depois atravessado tantas gerações já diz algo tremendamente poderoso acerca desse livro. Imaginem que as pessoas podiam não tê-lo escrito em papel (que além de não saberem ler era algo caro escrito por monges), mas tinham as Fábulas em materiais como em tapeçarias, cerâmicas, pratos e etc. (mostrando sua vocação transmídia), com imagens evocando-as para se contar aos mais jovens.



O Projeto Livro Inteligente conta com alguma ajuda ou apoio? Como fazer para apoiar essa idéia?
Não tenho ajuda ou apoio externo, embora na parte que é divulgar o projeto no boca a boca, e que é primordial, eu esteja sendo ajudado nas redes sociais pelas pessoas que amam a literatura e os livros, e ajudam a espalhar essa ideia. Em http://livrointeligente.com.br/parcerias-livro tem algumas formas de apoiar, mas se você que me lê nesse instante pensar alguma outra será imensamente bem-vindo.



Bom Mauro chegamos ao fim, agradecemos a sua participação e deixamos esse espaço para que você mande o seu recado:
Grato ao Moviemento, a todos os que leram até aqui, aos que conheceram o Livro Inteligente e conto com o apoio de vocês para espalhar essa ideia. Um grande abraço a todos.

Finalmente uma parte importante da música brasileira será mostrada no cinema, depois de Cazuza, agora é a vez de Renato Russo e a Legião Urbana. Com direção de Antonio Carlos da Fontoura e roteiro de Marcos Bernstein, o longa que estréia amanha dia 03 de maio apresentará os primeiros acordes, primeiros passos de Renato Russo primeiramente a frente do Aborto Elétrico e depois na Legião Urbana. No papel principal Thiago Medeiros.


Veja o clipe da música Tempo Perdido de onde foi retirado o título do filme.