Eis a nova capa do meu livro "Um Objeto Quando Esquece" disponível para venda no site Clube de Autores.  

Publico aqui a segunda parte do prefácio e um dos poemas que compõem o livro:

Olhando para trás nos mais de dez anos em que comecei e continuei a escrever estes poemas ainda sem que fizessem parte de um projeto maior...
Percebo que também por estarem “soltos” durante todo esse tempo o livro absorveu e delimitou partes diferentes através de estilos e motivos distintos que me fizeram escrevê-los. Nos anos ou melhor, dias finais dessa produção me coube deixar tudo mais ou menos sob uma mesma ótica, num mesmo contexto respeitando a proposta inicial(que na verdade só veio depois) de mais do que escrever... Construir poemas...

Assim numa primeira parte do livro estão poemas que me foram impostos a sua escrita, para expor aquilo que dizem...
Na segunda parte, estão poemas nos quais a imposição partiu de mim, talvez estes textos não necessitassem ser escritos, nem contenham de forma mais explícita algum sentimento(que é o que infelizmente sempre se espera de poesia), mas existem para o exercício poético, para o propósito da construção.
Por fim a terceira e última parte contém textos que também podem ser definidos como prosa poética ou micro-contos, nestes há uma mistura das duas primeiras partes, pois carregam uma imposição alheia para que sejam escritos junto de minucias necessárias para sua construção.

A Insatisfação da Forma

A Filosofia do grito, cabeças e braços,
o dorso do cavalo malhado,
o torso escuro na sombra.
O grito silencioso, contínuo
o movimento em desespero, estático.

Fêmur, porrete janela lamparina,
a tentativa de imprimir o grito na história.
Ferradura castidade,
os seres atingem um nível de existência,
de existência somente.
Persistência da garganta do som do corpo rojo.

A bidimensionalidade das casas,
a construção de arestas por corpos mutilados,
a criança morta a cabeça que ainda respira,
qualquer coisa respira,
pedra touro sono vento.
Expressões de mármore e danças
na dubiedade do escuro que não esquece um seio ou uma flor...

Capa aprovada
Mais um projeto realizado pela Capitular Design, empresa através da qual presto serviços gráficos e editoriais. Acima a capa aprovada para ebook da editora Simplíssimo. O autor Marco Roza é jornalista e diretor da Agência Consumidor Popular. Trabalhou na Folha de S. Paulo, na Folha da Tarde, no Notícias Populares, no Jornal da Tarde, na Revista Visão e no Jornal DCI. É colunista do Uol Empreendedorismo e do Diário de S. Paulo. No blog Os Vitrais da Sala à Prova de Som podem ser acompanhados os o making off de cada capítulo do livro.

Abaixo a segunda opção que no entando, não foi aprovada. O livro narra uma história a cerca da ditadura militar que segundo pesquisas do próprio autor entregava aos familiares dos mortos, seus corpos em um caixão com um vitral cobrindo seus rostos.


Mais trabalhos em www.capitulardesign.net e em meu portfólio .

Boa tarde Valéria é um grande prazer ter a sua participação aqui nesse espaço destinado aos autores. Ficamos realmente contentes em poder dar uma ajudinha a cada autor. Seja Bem vinda!


Primeiramente, quem é Valéria Schmitt, conte-nos um pouco sobre você e como foi seu primeiro contato com a literatura?

Bom, antes de mais nada, muito obrigada pela oportunidade que você está me proporcionando Ygor, realmente é um gesto grandioso da sua parte ajudar a promover autores iniciantes como eu. Agradeço a gentileza, a boa vontade e o seu altruísmo. É um prazer enorme ser entrevistada por você.
Então, vamos lá: Eu sou dentista e escritora, moro em Pitangui, Minas Gerais, sou casada e tenho dois filhos adolescentes, razão pela qual o universo adolescente me encanta. Sou filha de professores e minhas tias também foram educadoras, todas apaixonadas por livros. Eu aprendi a ler muito cedo, aos 3 anos de idade, numa época em que só se alfabetizava aos 7 anos e havia uma biblioteca enorme na minha casa, então eu passei a minha infância e adolescência dentro dela, literalmente "devorando" os livros que iam desde Mitologia Grega, passando por contos da Carochinha até livros mais sérios como os de Khalil Gibran e Maquiavel.

E como foi a mudança depois desse contato de uma leitora para uma escritora?

Na escola eu adorava escrever, minhas redações eram sempre com notas boas, mas, quando adolescente eu era rebelde, escrevia sobre temas polêmicos e sempre combatendo o "sistema", passei muito tempo apenas como leitora. No meu trabalho os meus colegas levavam sempre livros novos para que pudesse ler nos intervalos de atendimento no PS, eu ficava igual doida querendo novos livros (risos).

Depois, quando tive em minha vida experiências muito satisfatórias com Programação Neurolinguística, eu resolvi colocar minhas experiências num livro, que teve tudo aquilo que um primeiro livro normalmente tem: Título que poderia ter sido melhor, pressa em publicar, enfim, foram vários erros que tive que corrigir depois. 
Depois veio o segundo livro e o terceiro e foi ficando fácil, rsrs.

Você lançou no clube de autores o livro "Muito Além do Passado", o romance narra a história sobre lembranças de vidas passadas. É somente ficção ou tem elementos ou inspiração de crenças espíritas? Conte-nos um pouco mais sobre do que trata o livro?

Esse livro ainda é um mistério porque eu sempre levava meu notebook para o Pronto Socorro onde eu trabalhava porque, se tivesse tempo, eu sempre escrevia. No dia em que comecei a escrever "Muito Além do Passado" eu não havia levado o notebook. A vontade de escrever veio como uma avalanche, então, eu peguei um bloco de receituário e escrevi logo 50 páginas à mão! Depois fui desenvolvendo a história, mas, foi muito rápido! Parecia que ela estava pronta. E, sim, o livro tem elementos e inspiração no Kardecismo e é uma história sobre Terapia de Vidas Passadas, onde a protagonista tem 3 existências, a primeira delas na França do século XVIII. 

Sobre esse livro, as pessoas me perguntavam se eu havia psicografado e eu sempre dizia que não, porque eu estava completamente consciente durante todo o tempo, mas, aí, uma pessoa o leu e me disse que não era pra eu falar nunca mais que ele não havia sido psicografado, porque eu certamente não teria escrito essa história sozinha. E é isso...

Esse é o seu segundo romance, o primeiro foi "A Lei da Atração" e há um terceiro "Outono" certo? Existe algum tema recorrente em sua obra, ou alguma preocupação específica para ser discutida? 

Não há um tema recorrente não. " A Lei da Atração" como te falei, foi escrito porque eu senti necessidade de compartilhar as minhas experiências com Programação Neurolinguística no intuito de ajudar as outras pessoas e parece que eu consegui meu objetivo porque muita gente me falou que se sentiu tocada com o livro. O outro, "Muito Além do Passado" eu já contei como foi a experiência e "OUTONO" foi um sonho antigo! Eu sempre quis escrever para adolescentes, sempre gostei de ler livros voltados para adolescentes e gosto muito de temas fantásticos como bruxas, vampiros, magia e coisas sobrenaturais. Vi que esse é um tema que chama a atenção de muitos jovens e criei a história pensando na minha cidade, com a intenção de divulgá-la para o público jovem, tornado-a conhecida para que as pessoas sintam vontade visitar Pitangui.

E quanto a novos projetos, algo em mente ou já sendo trabalhado, pode nos contar algo?

Sim!!!! Sim!!!! E sim de novo! "Outono" é o primeiro livro de uma série! Vêm aí "Inverno", "Primavera" e "Verão". E eu tenho certeza de que vou ficar muito triste quando terminar de escrever o último, porque adoro a companhia da Carol e do Erick, amo a história e me sinto muito bem escrevendo sobre eles.

Falando de trabalho, como se dá o seu processo criativo, algum ritual ou rotina em especial na hora de escrever? 

Eu crio o tempo todo. Quando eu dei entrevistas sobre meu primeiro livro, eu disse que criava enquanto dirigia de uma cidade a outra quando ia trabalhar. Era uma viagem de quase uma hora onde eu divagava e chegava cheia de ideias louca para colocar no computador, por isso eu sempre levava meu notebook para o trabalho. O segundo livro foi o único que eu me sentava e escrevia sem pensar muito antes. Em "Outono" qualquer situação cotidiana, como derramar um leite no chão, me fazia criar uma cena. Um capítulo foi puxando o outro, experiências que eu vivi se transformaram em experiências da Carol e a história foi fluindo. Para "Inverno" eu já tenho muitas ideias, embora ainda não as tenha escrito.

Durante esse trabalho e durante toda a sua carreira existiu ou existe a influência de algum autor em especial? 

Vários! Não sei se posso dizer influência, acho que quando escrevi sobre a Catherine de "Muito Além do Passado", como era no século XVIII, eu pude escrever um pouco como José de Alencar, que eu amo e não posso me espelhar muito por causa da sua escrita rebuscada e romântica, própria dos anos 1800 (embora minha história se passasse em 1747, eu pude escrever como ele). Para "Outono" eu me espelhei em vários autores consagrados (li todos os livros da Thalita Rebouças, li todos os Harry Potters e toda a série do Rick Riordan para saber como fazer minha escrita chegar até o público adolescente. Mas eu tenho o meu jeito próprio de escrever, algumas pessoas que leram meu primeiro livro me disseram que sentiram como se estivessem "conversando comigo"...

Por ultimo, deixamos aqui esse espaço para você mandar seu recado aos seus leitores e a autores que também estejam buscando seu espaço no mercado editorial: 

Para os meus leitores eu digo que desejo que eles se apaixonem pela Carol e Erick da mesma forma com que eu me apaixonei, porque a história foi escrita com muito carinho, com romance, magia e aventura. Carol não é uma protagonista frágil, ela cresce durante a história, deixando de ser uma jovem tímida e socialmente desajustada para se tornar uma mulher corajosa que nada tem de indefesa. Acho que as mulheres se reconhecem nesse perfil nos dias de hoje.

Para os autores que, como eu, estão buscando seu espaço eu digo que busquem de todas as maneiras, não desistam, corram atrás dos seus sonhos e mostrem a sua obra. Livro foi escrito para ser lido e não para ficar guardado dentro de uma gaveta ou no HD de um computador, então, há que se colocar a obra exposta, porque é uma experiência muito gratificante!
Victor Camundongo
Porque estive sequestrado pela atenção que a TV
rouba da minha máquina de escrever.
Porque há o tempo em que o tec-tec-tec
deixa de ser música deixa de ser suspiro de um novo folêgo.

Porque para escrever aquele poema preciso ser
refém dele, enclausurado na sua construção,
num quarto de paredes acolchoadas que não me deixem
enlouquecer nem fugir dali.

Porque não estar preso a certas coisas é estar
livre, sem rumo, no sentido da prisão que é estar 
liberto, vagando, com os olhos vagabundeado entre
tudo, em nada...

Porque eu não estou na forca que me espera Aquele Poema,
porque eu não estou no parapeito ou numa ponte
sem outras escolhas que não terei quando de fato
conseguir escrever Aquele Poema. 

Veja outras tentativas de Victor aqui

Veja o trailer de O Hobbit - a desolação de Smaug que tem estréia prevista para 13 de dezembro de 2013.


Para o bem ou para o mal, o diretor Peter Jackson dividiu o livro O Hobbit em três longas, ótimo pois quanto mais Hobbit melhor, mas ruim pela espera que no entanto, valerá a pena!
Capa do livro criada pela Capitular Design

Bom dia Carmen é um prazer recebe-la aqui no Moviemento, conte-nos quem é Carmen Nogueira, sua trajetória e como a literatura chegou até você?
Nasci em São Paulo, Capital, numa família brasileira bem criativa. Em casa nós falávamos de arte, literatura, política, ciências, algo muito eclético e divertido. A literatura veio “desde sempre”; em casa sempre tivemos muitos livros. Meus pais e avós amavam livros. Minha avó materna lia muito. Desde pequena ia com minha mãe em livrarias e em sebos, para garimpar livros raros. 


De leitora a autora como se deu essa transformação?Desde criança gosto de escrever. É uma coisa que flui naturalmente, talvez por ler tanto. 


Você está lançando o livro “O Tribunal da Serpente”, conte-nos do que se trata essa história?
A história se passa numa grande e misteriosa ilha fictícia, a Ilha Naja descoberta no século XV, que alguns acreditam ter sido a mitológica Atlântida. 
No enigmático lugar, existe uma estranha pirâmide rústica arcaica, de origem desconhecida, habitada por serpentes najas. 
Desde o início do povoamento, o país é dominado pela oligarquia da rica e influente família Santos, dona das melhores terras da ilha, onde está localizada a estranha pirâmide.
No século XIX, Maximus dos Santos cria uma sociedade secreta de culto à Serpente Naja, nos moldes da tradição egípcia dos faraós, pela influência da pirâmide enigmática que existe na sua Fazenda Tebas.

A autora Carmen Nogueira
Ao longo do tempo a seita oculta se fortalece, dominando totalmente a sociedade da ilha, tendo seus membros infiltrados em todos os poderes republicanos.
O Tribunal da República Democrática de Naja é dirigido pelo magistrado Átila dos Santos, Mago Supremo da sociedade iniciática de culto à Serpente Naja. Ele é o homem mais influente do país.
Neste cenário, surge o maior processo da história do país, de um crime ambiental na periferia, causado pela grande Indústria Química EcoGolden S/A, numa batalha judicial envolvendo uma dupla de advogados decadentes contra o maior escritório de advocacia do país. Em meio à magia, crimes, corrupção, poderes econômicos e políticos, o leitor acompanhará os bastidores de um grande processo judicial fictício. 


Alguma história ou caso em particular que inspirou essa história? Se sim pode nos contar qual?
Embora os fatos e personagens sejam fictícios, me inspirei em contaminações ambientais em vários países, provocados por grandes empresas. 
Pensei em criar uma história diferente, um processo cível ao invés de criminal. O livro retrata uma causa indenizatória grande, que mexe com interesses econômicos poderosos.
Minha experiência como advogada atuante há mais de vinte anos ajudou, pois criei um processo fictício que imita os processos reais: perícia, advogados, magistrados, sentença, julgamento no Tribunal. 

Quanto ao lado místico, pesquisei tradições do Antigo Egito, que inspiraram muitas sociedades secretas.



Quais suas influências na hora de escrever, a que autores busca para inspiração ou para um melhor exercício da escrita?
Há muitos autores que aprecio, de estilos bem variados. Por exemplo: Machado de Assis e Sidney Sheldon, que teve formação como roteirista.
Na minha opinião, são dois excelentes escritores. Um clássico e um mais comercial. Ambos possuem um raro talento, com matizes diferentes.


E como leitora, quais são seus livros e autores favoritos?
Tenho um gosto bem eclético. Aprecio os autores clássicos, como por exemplo, Machado de Assis, Dostoiévski e outros mais populares, como Jorge Amado, Sidney Sheldon, entre tantos...


Além do “O Tribunal da Serpente” tem algum outro projeto em que esteja trabalhando? Conte-nos sobre ele.
Depois de merecidas “férias”, pois trabalhei dois anos no “Tribunal da Serpente”, tenho outro projeto de romance de ficção, também no estilo cinematográfico, com ação, suspense e um final surpreendente. 


Por fim, queremos agradecer a sua participação e deixar essa última pergunta como espaço para um recado a seus leitores e a novos autores que estão se lançando no mercado.
Não deixem de ler “O Tribunal da Serpente”. É um livro com muito suspense e ação; um jogo emocionante, numa rede oculta de corrupção e mistérios, numa grande causa judicial. È um romance que se desenrola como um filme dinâmico, que vai te surpreender a cada capítulo. 

Para os novos autores, recomendo muita leitura, colocar as idéias no papel e ir em frente. Ser persistente é fundamental. Visitem o blog: otribunaldaserpente.blogspot.com.br
Para quem embarcar na fantástica Ilha Naja, desejo uma ótima viagem!

Abraços
Carmen Nogueira
Capa aprovada

Capa para ebook da editora Simplíssimo, livro Desnudança, poesia de Caroline Kalil.
Resenha: Desnudança é um despir-se de si mesmo, um desvelar dos sentimentos emaranhados no íntimo das ilusões do ser. É uma loucura chã em meio à sanidade do mundo. Esta coletânea de poemas traz um grito proeminente sufocado na existência da alma sob as pressões cotidianas, na relação com o outro e no reencontro de si próprio.

Segunda sugestão de capa

A idéia era mesclar o claro e o escuro, o contraste entre algo delicado e algo que rompe com essa cena tranquila. Na primeira capa, que foi a aprovada esse jogo é feito pelo corpo nú a esquerda e outro em movimentos de dança. Acima esse contraste é marcado principalmente pela fonte e pela imagem da boneca de uma caixa de musica quebrada, além disso trechos de um dos poemas do livro estão sangrados na sobre os objetos. 

Mais trabalhos em www.capitulardesign.net e em meu portfólio e em meu portfólio