Mais um projeto aprovado, capa criada para o livro "Sem Limites" de Gustavo Moreira para a Editora Canápe.

Sally Hurst (Bailee Madison) é uma criança solitária e curiosa, que foi morar com seu pai Alex (Guy Pearce) e Kim (Katie Holmes) numa mansão do século 19. Um dia, enquanto explorava a enorme propriedade, ela descobre um local escondido e isolado, desde que o construtor da residência desapareceu um século atrás. É quando a menina acaba libertando estranhas criaturas que pretendem levá-la para o mundo das trevas e precisa convencer os adultos de que não se trata de uma fantasia, mas de uma assustadora realidade.

Com direção de Troy Nixey e produção e roteiro de Guillermo del Toro, “Não tenha medo do escuro” traça novamente um caminho tênue entre a fantasia e o sobrenatural. Assim como em “Labirinto de Fauno”, uma garotinha Sally (Bailee Madison) é a protagonista de uma história de terror. 

Sally chega para morar com o pai (Guy Pearce), em uma casa que está sendo reconstruída por ele. A arquitetura antiga e sombria esconde ainda outros segredos do antigo morador da casa. Obscecado pelo trabalho Alex demorará para perceber o perigo que cerca sua família, principalmente sua filha Sally.

As semelhanças de garotinhas envoltas num mundo sobrenatural param por ai, não bastaram roteiro e produção de del Toro, para salvar o longa, nem mesmo a presença de Kate Holmes e Guy Pearce deram a este o mesmo brilho de trabalhos como Labirinto de Fauno ou Hell Boy. No entanto, seria injusto “creditar” a culpa a Tory Nixey, fato é que “Don't Be Afraid of the Dark” termina sendo apenas um bom filme de terror e mais nada.

Ficha Técnica:
título original:Don't Be Afraid of the Dark
duração:1 hr 40 min
ano de lançamento: 2011
site oficial: http://www.dontbeafraidofthedark.com/
direção: Troy Nixey
roteiro: Guillermo del Toro e Matthew Robbins, baseados no roteiro do telefilme de Nigel McKeand
produção: Guillermo del Toro e Mark Johnson

TIBET

Longínqua
morada
Se
conglomera
Em
Lhasa
Palácio
Potala.

Israel Azevedo

LADAKH

longevo
paraíso
para trás
ignorado
ocidente
o ar é frio
e corta
escarpada
serpente
shangri-lá,
não é aqui
teias
de rotas
monastérios
o vento
sussurra
o mantra.

Israel Azevedo
O livro ainda está sendo escrito... mas a capa está pronta hehehehe.



Precisava de um aquário para lhe fazer companhia... Encasquetou. Silencioso e presente o bastante para fazer presença nos momentos alegres mas solitários enquanto escrevia... Um enorme peixe dourado a lhe observar com dois grandes olhos. Boca e guelras em constantes movimentos, mas pareciam mais súplicas do que qualquer outro gesto de vida.

Sentiu-se tão preso e sufocado quanto aquele peixe, aquela presença agora o incomodava, o motor do filtro e as bolhas de agua causavam um barulho ensurdecedor. Havia ali dentro daqueles 100 litros um pedido constante e silencioso de socorro que o ligava quase de forma magnética, escrava aquela visão. A partir dali por trás do vidro num reflexo sem muita exatidão via-se preso outra vez solitário de mãos atadas sem poder nadar...