Seis Túmulos para Munique - Resenha Crítica

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Publicado originalmente sob o pseudônimo de Mario Cleri, Seis Túmulos para Munique de Mario Puzzo fortalece o currículo de grande contador de história que o autor de Omerta e da saga Poderoso Chefão pode carregar.

Por outro lado Mario Puzzo não se destaca por ser um grande escritor, no sentido de ter total controle da palavra, ou poder absoluto de manipular a língua de uma forma inédita ou particular. Seu texto é simples, rápido, bem escrito. Suas história e personagens sim é que causam maior encanto em seus leitores. 

Dessa forma Seis Túmulos para Munique ressurge nas livrarias lançado pela editora Record, como um interessante romance de suspense e vingança, com uma alta carga cinematográfica (que torna fácil imaginá-lo nas telonas), personagens e seqüência marcantes.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o agente da inteligência americana, Michael Rogan é capturado após um vacilo durante a comunicação via rádio. Interrogado e torturado durante semanas por seis agentes da Gestapo, Rogan vê sua mulher ser morta e em seguida é dado como morto após ser friamente atingido com uma bala na nuca. Dez anos se passam e Rogan dono de uma inteligência e memória fora do comum está em busca de vingança, o tiro que deveria te-lo matado, o deixou com uma placa de platina na cabeça, alguma dificuldade de pensamento e limitações diante dos momentos estressantes, porém Rogan tem uma certeza, sua busca por vingança. Assim, irá atrás dos homens que mudaram para sempre sua vida.

Em 192 páginas o autor imprime um ritmo rápido quase em linha reta ao clímax da história, em alguns poucos momentos muda a cronologia da história voltando a infância de Rogan mas mantendo sua ligeira caminhada em busca de vingança. Etapa por etapa, cena por cena, ação, suspense, ótimas descrições de ricos personagens entrelaçados com duras descrições de violência e sofrimento.   


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