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"Das hipoteses dum caixeiro viajante"

Não há um caminho para Damasco...
A estrada que leva a esse “não-lugar”
tem o projeto simétrico duma reta numa estrada
que se finge de sem fim.

É o encontro dum contra-censo,
duma maldição contida nos bolsos,
onde é maior o estado de “estar-indo” do que
a plenitude do chegar.

É a contra-partida dos passos,
é o cansaço que alcança
um contra-ponto onde se deita.

A viajem para Damasco
é a espreita e a cegueira,
o sonido e o ritmo do andar.

Ygor MF





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