VIETNÃ

ao rés
de onde
tudo
ou nada
jaz
não mais
a guerra
palatável
à própria
carne.


Israel Azevedo
  
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Longe de ser um imortal do cinema, o diretor Tarsem Singh recebe novo fôlego com o longa “Imortais” que acaba de estreiar nas telonas, antes desse, Tarsem dirigiu “Duble de Anjo” (2006) e o bom “A Cela” (2000), com estréia já marcada para 2012 “Espelho, meu Espelho” com Julia Roberts é ultimo trabalho do diretor.

 

Passado no ano de 1228 A.C. “Imortais” narra a batalha dos homens liderados pelo rei Hiperion (Mickey Rourke), contra os Deuses. Secretamente sob a tutela de Zeus usando um velho como disfarce, o jovem Teseu representa a única esperança para os Deuses numa guerra na qual a imortalidade desses será ameaçada.

 

Após o lançamento de “300”, “Fúria de Titãs” cuja seqüência estréia esse ano, “Imortais” acrescenta a visita a temas mitológicos, se “Gladiador” de Ridley Scott iniciou uma retomada aos épicos, “Imortais” apenas segue uma nova tendência que embora tenha produzido bons entretenimentos parece ter fôlego breve.

Repleto de ótimos efeitos e seqüências eletrizantes de ação, o filme não trás nada de novo, mas parece cumprir com méritos o seu propósito de entreter.   

 

Ygor MF


Ficha Técnica:

Título original: Immortals

Lançamento: 2011

Direção: Tarsem Singh


Elenco:
Henry Cavill (Theseus)
Freida Pinto (Phaedra)
Mickey Rourke (Rei Hyperion)
Luke Evans (Zeus)
John Hurt (Zeus - mais velho)
Stephen Dorff (Stavros)

Traje social quase uniforme para toda e qualquer situação, rosto pálido sempre cansado, assustado. Camisas largas no corpo, cores claras inexpressivas, as calças curtas sobrando nas canelas cumpridas. 
Passos e vida calma até o fim, no caixão pela primeira vez um rosto terno e não mais apático, nunca mais...

Trailer de Driver do diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn, mistura de influências...
Estréia 24 de fevereiro.
Vitor Camundongo


A luz esquálida... A luz esquálida... A luz!!!
Roubo, latrocínio, sequestro das minhas idéias sem devoluções, sem acordos sem seguros, o poema perdido pra sempre, a boa idéia expulsa, prematura . Aquele poema que parecia estar chegando se apresentando numa sentença geométrica...
Mas não veio, a boa idéia que não se prolonga que evapora  solitária. E repetindo essa observação monótona e fantasmagórica não consegui por hoje escrever aquele poema...  


Vitor Camundongo

CISNE NEGRO 

olhos de rubi, 
deixa-me ir contigo 
à cave do medo 
e da glória. 
na tua língua 
áspera, viscosa, quente, 
sinto a iminência da queda, 
o encontro súbito da negação 
do que até agora fui: 
o desejo - sangue e fúria, 
o caminho solitário, 
a morte dos que me amam. 
troco a minha alma 
por um Pas de Deux: 
vivamos 
no assombro da platéia, 
na respiração suspensa 
antes do aplauso.

Poema de Boxer 

Luso-Poemas
Após um hiato na carreira de diretor, Steven Spilberg volta a cadeira com o épico Cavalo de Guerra, que narra a ligação de um garoto e um cavalo no período da 1 grande Guerra. Drama histórico, efeitos e grande carga emotiva... Spilberg está de volta...



À flor da pele

Hong Kong, 1962
em câmera lenta
descia as escadas
sinuosa seda
do vestido

em fundo carmim
seu porte de garça

o olhar dele
recostado, no muro
de terno

solitária tensão
de corpos, silhueta

música de imagens
a mão sobre o ombro
no banco do táxi


Poema de Virna Teixeira