O Homem da Máfia

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Em seu terceiro longa o diretor Andrew Dominik continua a perambular pelo mundo dos assassinos e criminosos. Desta vez em "O Homem da Máfia" com Brad Pitt, o diretor conta a história desse homem (Jackie - Brad Pitt) responsável por solucionar alguns dos problemas de mafiosos de Boston.

Em verdade não é muito a história de Jackie que vamos acompanhar e sim o seu trajeto ou "turno" enquanto trabalha. Depois de um roubo a uma casa de jogos, a mafia que controlava o lugar contrata Jackie para achar os criminosos. Assim de forma sutil e letal Jackie inicia a sua busca.
Paralelo a suas andanças vamos acompanhando através de cartazes, rádio e televisores a campanha de Barack Obama a presidência dos Estados Unidos em 2008, entre promessas e propostas para solucionar os problemas da nação em meio a uma forte crise financeira, o longa faz um paralelo entre esses dois homens que de forma diferente estão ali para resolver os problemas dos outros, é para isso que de um jeito ou de outro foram eleitos.
Num cenário desolador, de ruas vazias e uma Boston que parece abandonada, Andrew repete o ritmo lento, quase irritante de "O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford", porém se o longa parece arrastado, nos diálogos há conteúdo para diminuir esse inconveniente. Até mesmo nas pouquíssimas cenas de ação do filme o diretor opta por sequências em camera lenta, ironicamente acompanhadas por melodias que em nada tem a ver com as cenas de violência que se vê ali.


O elenco está muito bom, não só em nomes como Brad Pitt e Ray Liotta, além de Pitt num lugar incomum mas bastante a vontade como "vilão" as participações de Scoot McNairy e Ben Mendelsohn como ladrões inexperientes e principalmente James Gandolfini como um matador profissional com crises sentimentais é que rouba a cena.
Veja o trailer do filme:




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