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Cloverfield


Um monstro gigante ataca Nova York, causando pânico, destruição e morte por onde passa. Roteiro mais simplório e batido que este deve ser raro de encontrar no mundo do cinema, mais difícil ainda não fazer referências com filmes como Godzilla, e outros filmes de destruição em massa, como Independence Day e outros. Outras referências mais perigosas e pejorativas a respeito de um roteiro com essa “espinha dorsal” só mesmo no mundo dos filmes B.
Porém o que “salva” Cloverfield, o que o tira da mesmice é o fato de todo esse contexto de monstro-destruindo-a-cidade, é filmado o tempo todo com uma câmera amadora, ao estilo de “A Bruxa de Blair”.
Em “Cloverfield” um grupo de amigos é surpreendido com um enorme estrondo vindo da rua no momento em que esses estão em uma festa de despedida, onde tudo é filmado.
A partir daí, assistimos quase participando de todo o caos pela ótica de Hud o “cinegrafista”, responsável por registrar toda a festa e agora incumbido de uma missão maior que é registrar o ataque do monstro. A história do filme parte do princípio de que uma câmera foi encontrada nos destroços da cidade, contendo o registro de todo o caos causado pelo monstro.

Produzido por J.J. Abrams criador da série Lost e Alias, o nome mais famoso envolvido no projeto, junto a um elenco de desconhecidos, roteirista e diretor de pouca expressão. Cloverfield é uma fita interessante, ainda que não inove do ponto de vista cinematográfico, consegue, utilizando uma formula rápida e atual, prender a atenção do público. Desde de o alvoroço causado pelo trailer na internet até o momento de enfim ver o monstro. Se o suspense já contido no longa for a única grande expectativa do público, Cloverfield pode sim agradar.


Ygor Moretti



Diretor: Matt Reeves (1)
Roteirista: Drew Goddard
Elenco: Lizzy Caplan,


















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