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PONTO DE VISTA

Ponto de Vista mostra através de diversas perspectivas um atentado contra o presidente dos EUA (William Hurt) durante uma conferência realizada na Espanha sobre o combate ao terrorismo mundial.
Essa é a proposta do filme, que entre idas e vindas mostra os caminhos percorridos e a importância de cada personagem presente no evento. Ao passo que, conforme diferentes focos vão sendo explorados, detalhes importantes da história e das pessoas envolvidas vão sendo descobertos.

Desse modo a história se desenrola de forma rápida num pequeno espaço de tempo, por mais que as repetições dos acontecimentos em certo momento beirem algum sentimento de tédio, a direção dinâmica e veloz mantém um ritmo frenético no longa junto a clima de suspense constante.
Mesmo com um elenco repleto de estrela do primeiro escalão de Hollywood, “Ponto de Vista” não fez grandes sucesso nos cinemas entre crítica e público, talvez por abusar da formula de “ir e vir” dentro da história repetindo diversos trechos. Tal formula que se mostra convidativa e perigosa já foi utilizada em diversas produções com destaques para “Pulp Finction” (1994), “Corra Lola Corra” (1998) e “Rashomon”, (1950). Nesses exemplos os eventos repetidos durante o filme, sofrem pequenas mudanças, seja por uma escolha diferente de caminho, ou mudanças de perspectiva de cada personagem. Em Ponto de Vista, não há mudança nem variações, existe sim a repetição do mesmo evento fato que de modo geral não minimiza a qualidade do filme.
Após as ida e vindas do roteiro e a “chegada” de todos os personagens no momento do atentado, o filme segue de forma rápida até a conclusão dos fatos. A história construída ao longo de 90 minutos dá ao filme um dinamismo que de forma geral o torna instigante e agradável.
Ygor MF
Ficha Técnica:
Título Original: Vantage Point
Tempo de Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Direção: Pete Travis
Roteiro: Barry Levy
Fotografia: Amir M. Mokri

Elenco:
Dennis Quaid (Thomas Barnes)
Matthew Fox (Kent Taylor)
Forest Whitaker (Howard Lewis)
Bruce McGill (Phil McCullough)
Edgar Ramirez (Javier)
Saïd Taghmaoui (Suarez)
Ayelet Zurer (Veronica)
Zoe Saldana (Angie Jones)
Sigourney Weaver (Rex Brooks)
William Hurt (Presidente Ashton)
James LeGros (Ted Heinkin)
Eduardo Noriega (Enrique)
Richard T. Jones (Holden)
Holt McCallany (Ron Matthews)
Leonardo Nam (Kevin Cross)
Dolores Heredia (Marie)
Alicia Zapien (Anna)
Justin Sundquist (Parsons)
José Carlos Rodríguez (Prefeito De Soto)
Shelby Fenner (Grace Riggs)
Brian McGovern (Mark Reinhart)


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7 comentários:

Anônimo disse...

Pois é, achei o filme bem chato, mas beeem chato, e desnecessário... Já meu companheiro de blog curtiu, ele comentou sobre ele lá no blog... Um viva a diversidade de opiniões, rs...

Marcel Gois disse...

Não vi ainda, mas ainda quero dar uma chance ao filme, li coisas boas e coisas não tão boas, nessas ocasiões só assistindo mesmo pra saber. =D Mas eu acho que vou gostar.

Anônimo disse...

É um bom filme cuja refrescante premissa e tom realista é destruído ao seu filme, quando as histórias se unem para revelar a mediocridade de Hollywood em ter que ser previsível até quando é "original". Além do mais, terminou tudo correto demais. Ainda assim, é bom entretenimento!

Ciao!

Red Dust disse...

Um autêntico calhau. Aborrecido, embrulhado, banal e... irritante. Não me deixou saudades.

4/10.

Abraço.

Miriam disse...

Ainda não vi, ando muito ocupada com um artigo, nas férias prometo acompanhar melhor seu trabalho que tanto eu admiro.
Beijos.

Sergio Deda disse...

Ainda não assisti, embora tenha o interesse... vou ver se assisto logo

abraço

Pedro Henrique Gomes disse...

Achei muito chato. A montagem a serviço de mascarar as falhas do roteiro não me convenceram.