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1 Comments

Acredito que com essa postagem encerro uma pequena lacuna aqui pelo Blog, voltando ao normal desde já. Abraço a todos e ótima semana!!!


Das hipotéses dum caixeiro viajante

Não há um caminho para Damasco...
A estrada que leva a esse “não-lugar”
tem o projeto simétrico duma reta numa estrada
que se finge de sem fim.

É o encontro dum contra-censo,
duma maldição contida nos bolsos,
onde é maior o estado de “estar-indo” do que
a plenitude do chegar.

É a contra-partida dos passos,
é o cansaço que alcança
um contra-ponto onde se deita.

A viajem para Damasco
é a espreita e a cegueira,
é o sonido e o ritmo do andar.


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Um comentário:

Wally disse...

Belo poema, e aguardo seu retorno definitivo.

Ciao!